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NÃO VAMOS DEIXAR O NACOZINHA AFUNDAR

abril 18, 2012

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Queijo Minas Pride!

setembro 30, 2011

Free! Free! Quejo de Minas Free!

Tenho a impressão de que nesta era de redes sociais existem mais movimentos, caminhadas e marchas do que em qualquer outra…  Mas sinceramente acho que a quantidade de movimentos em defesa ou não disto ou daquilo é inversamente proporcional à mobilização efetiva, tá tudo muito raso, virtual mesmo, para dizer o óbvio. Eu sei que a recente primavera árabe está aí para contrariar esta minha percepção, mas ainda não mudei de ideia não. Será que a  atual ocupação de wall street vai contribuir para isto? Tenho minhas dúvidas…

Não sou tão pessimista assim, dou a mão à palmatória e reconheço que os movimentos consistentes não são apenas os do Magreb, tem muita manifestação boa por aí, como a que luta pelos direitos dos solteiros, a que defende o orgulho do cabelo tuin e prega a queima de chapinhas em praça pública, e também o movimento a favor  do verdadeiro queijo minas, movimento, que descobri dia desses, numa matéria na Folha de São Paulo sobre um documentário de Helvécio Ratton, que trata especificamente daquele queijo feito na Serra da Canastra. Eu desconhecia por completo tal  imbróglio e olhe que ele  afeta diretamente tanta gente, inclusive a mim e principalmente à minha amiga Paula Magalhães, privadas que somos do verdadeiro quejo minas

Eu já tinha notado a diferença entre os minas de Minas e os que aqui chegam… e também não me passou desapercebida a diferença destes para os que já comi em SP e no RJ. Os que aportam por aqui, aliás, nem esse nome  deviam carregar no rótulo! Mal sabia eu que os verdadeiros minas  que comi são, na verdade, ilegais, fruto de tráfico interestadual de queijo… Vivemos uma verdadeira lei seca do queino minas e tudo por causa de certas normas de higiene  pública, datadas da década de 50 e ainda vigentes!

Pois é, enquanto os queijos da França precisam ter o mofo, e a forma como a ele se chega, mantidos e respeitados, os bons queijos minas daqui não são para todos. Vá entender! É, companheiros e comensais, senti consistência neste movimento em favor do queijo minas; vida longa e fronteiras abertas para ele!

Sandra

A matéria sobre o filme: 

O cineasta Helvécio Ratton fez o documentário “O Mineiro e o Queijo”, que estreia nesta sexta-feira (30), não apenas por causas políticas. Motivos não lhe faltaram, já que os queijos artesanais de Minas Gerais –por serem feitos com leite cru– não podem ser vendidos no resto do país devido a leis higienistas, consideradas obsoletas (datam de 1952), que acabam favorecendo as grandes indústrias de laticínios.

Mineiro criado na região do Serro, Ratton o fez também por causas afetivas, para mostrar que o queijo de minas é não só questão de sobrevivência, mas de identidade cultural. O diretor percorreu fazendas, conversou com produtores e registrou o modo de fazer a iguaria mineira em três regiões do Estado: a Serra da Canastra, o Vale do Paranaíba e a própria região do Serro.

Leia abaixo a entrevista com o diretor do filme:

Guia Folha – O mineiro tem uma ligação afetiva com o queijo. Você inclusive?
Helvécio Ratton – Claro. Eu morei, quando criança, na região do Serro. Eu tinha cerca de cinco anos de idade e me lembro de meus pais irem até as fazendas experimentar os queijos; a gente recebia em casa também, aprendi com minha mãe a cultura do queijo. E na minha casa sempre teve queijo, eu guardei essa relação de afeto com o queijo de minas, de gostar dele. E também de perceber como ele foi –e ainda é– importante na formação de Minas Gerais, pois ajudou os moradores a se fixarem na terra, e faz isso até hoje.

É falado no filme que o queijo faz parte da identidade cultural, da própria autoestima do mineiro…
Faz parte sim, e os produtores consideram que são guardiões de um saber. Este conhecimento chegou às mãos deles, e eles são respeitados por isso. O pessoal da Serra da Canastra é impressionante, há um personagem do documentário que diz “fazer queijo, pra mim, é uma honra.”

Você teve algum problema para conseguir os depoimentos de trechos mais polêmicos do documentário, como os produtores que vendem ilegalmente para São Paulo e o Rio?
Na verdade, eu não tive problema, eu protegi esses produtores. Eles não tinham ideia da gravidade das declarações que estavam me dando. Não coloquei o rosto da pessoa que deu essa declaração, mas ela gravou de cara limpa, sem se preocupar. Eles se abriram muito com a gente por se identificar com o que estávamos fazendo. Eles sabiam que era algo que ia lançar uma luz sobre a situação deles. Mas eles precisavam de proteção, pois o que eles fazem é algo contrário a lei.

E você pretende continuar lutando por essa causa?
Eu quero que eles tomem o filme pra eles. Meu negócio é cinema, o deles é fazer queijo. Eles gostaram muito, os produtores foram à sessão em Belo Horizonte. Era a primeira vez que eles entravam numa sala de cinema, eles estavam fotografando a sala. Não tem mais sala de cinema do interior. Eles estavam loucos, se viram na tela grande, é diferente de se ver no monitor de vídeo.

Pra quem você fez o filme?
Eu queria que, em primeiro lugar, o público visse o filme, pra se informar de uma situação absurda. A primeira condição pra que você possa mudar uma realidade é que as pessoas se informem. E, em um segundo momento, que as autoridades vejam o filme e respondam aos questionamentos que são feitos. O documentário tem uma proposta dupla de informar e polemizar, e de questionar se as restrições que existem até hoje são justas. É importante que a gente saiba porque isso é assim e, se for o caso, porque deve continuar assim.

Diretor Helvécio Ratton fala sobre o filme; ouça:

http://guia.folha.com.br/cinema/983096-em-filme-polemico-diretor-mostra-lei-absurda-do-queijo-de-minas.shtml

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O molho do (meu) verão

setembro 8, 2011

Já chegou o verão e, lá em casa, vai bombar o molho de iogurte com pepino e gengibre da amada Tina, uma carioca/cearense/pernambucana arretada!

Recentemente, numa breve estada na cidade maravilhosa, não deu pra ninguém, pra patanisca do Pavão, pro bolinho de camarão do Bracarense ou pra empada do Belmonte, nem mesmo pro cabrito do Antiquarius, pois, do pé sujo ao refinado, quem reinou e marcou foi o molho de Tina, leve e refrescante e que combina com muita coisa, inclusive com o sanduíche de filé na madrugada carioca na Visconde de Pirajá, 487, 10 andar!

Lá no Rio, além do filé assaltado da geladeira, comi o molho com uns camarões deliciosos preparados também por Tina, refogados no vinho branco, um luxo! Aliás, preciso desta receita de camarão também!

Já de volta ao meu Recife, engrenando no verão e na dieta, eu e Tati compramos, especialmente para poder preparar e comer do molho, uns camarões grandões no Mercado de Boa Viagem e, como estou tentando passar fome, cortamos também umas cenouras em forma de palito, tipo courvet de restaurante de clube. Aliás, manter um pote cheio desses palitos de cenoura crua com água na geladeira é uma ótima ideia;  é, acabaram as madrugadas do filé…. agora é só cenoura!

Bem, o molho é super prático, dá para fazer, deixar na geladeira e, no passar da semana, incrementar a salada de cada dia, o peixe, o sanduba, a CENOURA e o que mais apetecer.

Os ingredientes do molho são os seguintes: 1 copo de iogurte natural desnatado (coloquei 1 e meio, para usar um pote que já estava aberto na geladeira); 1 cebola média ralada (acho melhor colocar meia); uma porção de gengibre fresco ralado (proporção de metade da cebola); 1 pepino japonês ralado; suco de 1 limão taiti pequeno; 2 colheres de sopa de azeite; 1 colher de sobremessa de mostarda c/ ervas; 1 colher de sopa de queijo parmesão ralado; 2 colheres de sopa creme de leite fresco (usei creme de leite light e sem ser fresco mesmo); 1/2 molho de cebolinha picada, com a parte branca; alho‑poró picado (coloquei um pedaço do talo do tamanho de um dedo indicador); 1 colher de sobremesa de açúcar (usei um pacotinhdo de adoçante em pó zerocal); 1 pitada de pimenta‑do‑reino moída na hora e sal a gosto.

Para preparar, rala a cebola, o gengibre e o pepino, tudo bem fininho e Tina diz para bater com a faca no gengibre de pois de ralado, que é para ele ficar bem miudinho. Daí, acrescenta o suco do limão, o iogurte, o azeite, a mostarda, o queijo, o creme de leite, a cebolinha e o alho‑poró picados, o açúcar, a pimenta e o sal, mistura bem e leva à geladeira.

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O molho deve ser servido geladinho e Tina recomenda comê-lo com frutos‑do‑mar, saladas verdes, legumes crus ou cozidos, cenoura, chuchu (!!!), enfim, de um tudo!  Tina ainda me disse que dá para mudar um pouco e acrescentar pedacinhos de morango (isto dará vontade de tomar espumante, já vi tudo!). Na verdade, hoje de manhã, quando estava ensinando o molho à querida Meri, que trabalha na minha casa, pensei em várias substituições que podem ser testadas, como o tirar o parmesão e colocar cottage ou então acrescentar umas folhinhas de hortelã.

Bem, tem muito verão pela frente, não faltará tempo para repetições e inovações.

Bom verão,

Sandra

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No spa do Cariri, tinha o Bolo de Ameixa de Lulu Japiassu…

agosto 25, 2011

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“Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães… O sertão está em toda parte.”

No Cariri, ao contrário do que se possa imaginar, não falta nada, fartura tem de montão! E foi atrás mesmo dessa fartura e do amor intenso da família Porto que, no último mês de julho, uma ruma de gente partiu para uma semana de risadas, banho no rio Taperoá, jogatina, sanfona e muita, muita comida mesmo.

Mataram um carneiro, também abateram não sei quantas codornas ( iguaria preferida da minha amiga Valentina), fizemos geleia e incontáveis drinks com as romãs do pomar “Romangela”, conhecido do Km zero da Praça do Meio do Mundo até Flores, já em Pernambuco. Demos cabo de quase todo o estoque do queijo coalho feito lá mesmo na Fazenda Poço de Pedras, por Gordo e Isabel, e tinha cuscuz no pano, tinha coalhada, tinha até uma porção de frutas, mas tinha também muita pizza, de massa finíssima e crocante, absolutamente inacreditável, feita no forno do nosso Excelente Nandinho Porto…

Além disso tudo (é, não acaba nunca), tinha o incrível e (ainda) secreto molho de tomate de Lourdes, o pote de salgadinho de queijo importado do Recife, levado por Valentina e cobiçado por todos e, no dia do aniversário da nossa maravilhosa e deslumbrante Tia Angela, teve o bolo de ameixa de Lulu Japiassu Trevas, que saiu quentinho do forno e arrebatou adultos e crianças.

Ao contrário da receita do molho de tomate, que, tenho fé (sou uma sertaneja), ainda vou conseguir, a receita do bolo de ameixa foi passada por Lulu e já anda fazendo sucesso pelas bandas de cá, de Setúbal às Graças.

A receita é simples, Lulu fez com uma mão nas costas e outra no cigarro! Vamos a ela:

Ingredientes:

200g de manteiga,

3 ovos,

2 xícaras de açúcar,

2 xícaras de farinha de trigo, e

1 lata pequena de ameixa em calda.

Mode de fazer:

Tira os caroços das ameixas e passa elas no liquidificador. Bate a manteiga com o açúcar, acrescenta os ovos inteiros e segue batendo até que fique fofinho. Em seguida, coloca a ameixa e a farinha de trigo e mistura delicadamente. Coloca numa assadeira untada e leva ao forno médio. Quando a faca espetada no centro do bolo sair limpinha, ele está pronto!

Comemos quente mesmo e frio também, junto com tantas outras coisas e Daniela ainda se balançou muito na rede.

Viva o Cariri!

Viva o Sertão!

Sandra

(Fotos de Paula Magalhães).

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Essa bateria do iPad tem duração mesmo de 9 horas? Em que condições?

julho 12, 2011

Não tenho Ipad, mas minha amiga Paula Magalhães tem, e tem também internet rápida, iphone e um modem extra na sua casa… É, de fato, uma pessoa conectadíssima, aluna brilhante do larissez! Além de tudo, a bicha é curiosa ou seria encrenqueira?!, enfim, só sei que, sábado passado, ela acordou a fim de alterar com Steve Jobs e duvidando da alardeada duração da bateria do Ipad, postou logo cedo no facebook a sua dúvida existencial do dia.

Parece que até agora ela está sem resposta, não tenho certeza, mas isto não foi porque seu post matinal ficou sem comentários, muito pelo contrário!

Alterados e aloprados aparecemos logo cedo no mundo virtual, no caso, a blogueira que vos escreve e o cozinheiro que meteu a mão nas caçarolas, Vilmar/Gilmar/Wilmar/Jr, verdadeiros hackers dos murais alheios do facebook, que fomos bagunçar o coreto e, sem nem mencionarmos ipad, apple ou afins, danamo-nos a combinar algum programa para aquele sábadão. De cara, excluímos logo a praia, tava muito vento, e acabamos combinando um almocinho, uma massinha inocente lá em casa, no pedaço mais animado da riviera naquele sábado, não tenho a menor dúvida.

Antes de sair para comprar os essenciais gelo e cerveja, ainda mantive mais umas conversas matinais e, pelo Facebook, disse para Rosa e Paulinho virem ver o jogo (sim, tinha também a desculpa do jogo Brasil X Paraguai pela Copa América); e pelo telefone, falei com os vizinhos pernambucanos mas ainda meio paulistanos Valentina e Jorge, que, ignorando a ventania, estavam na praia, e ficaram de aparecer na sequência.

Tava feita a farrinha, 8 pessoas, uma massinha, jogo do Brasil, tudo bem inocente (ou eu que o fui?!). Rapaz, o negócio desandou ou andou bem, não sei, depende do gosto do freguês (sendo que, pro meu, andou super bem), enfim,  bombou!  A massa de Vilmar, esta, meu amigo, foi o que andou melhor, ela arrebentou! E olhe que o sarapatel de Jorge não tava careta não, viu!?

Eu nem sei se todo mundo comeu da massa, até porque era gente pra burro, foi meio assim uma sucursal da Fenearte em Cannes! Teve gente que foi e eu nem vi, juro. Não vou listar todos, mas lembro que vieram os meninos do boné e o da sacola plástica; Gil, da barraca de coco da praia; Dani milk shake; o famoso Jesse James com seu amigo Gary, que não entendia patavinas de português;  e também M.R.P., que, por sua vez, não compreendia nada de inglês, nem o nome de D-A-R-I-N-G, o “Garry” amigo de Jesse.

Vilmar não decepcionou e botou quente na massa, que, mesmo sendo segredo de família lá de Flores, foi autorizada a ter a receita postada aqui no blog!

O negócio entrou pela madrugada e o pessoal saiu de quatro, esquecendo o juízo (segurei um para Dani milk shake), a carteira, brincos, cabos, celular, presentes mil e não comentemos mais o quê, é melhor esquecer!

Ah, sim, antes que eu me esqueça, Paula Magalhães, embora convidada, não apareceu… acho que passou o dia em casa esperando as 9 horas da bateria! (Paula, rapaz, tinha dado tempo, visse?! A galera é mais do que Mastruz com Leite e iPad juntos, dura pra lá de 5, 6, 9 horas).

Beijos

Sandra

PS. E como quem ri por último, ri melhor, a receita:

Massa de Vilmar

INGREDIENTES / 04 PORÇÕES
01 – Pacote de sua escolha – Farfale / penne / fusili 
01 – Ramo de manjericão
01 – Cebola (ralada)
01 – Cenoura (ralada)
01 – Talo de alho poró (picado)
0,5 kg – Camarão descascado
0,1 kg – Parmesão (do bom)
100 ml – Vinho branco (o resto, o chef bebe, toma no gargalo mesmo, é um cozinheiro rústico)
500 ml – Creme de leite fresco
Sal e Pimenta moída a gosto
Azeite e manteiga
 
MODO DE PREPARO
Adicione o azeite e a manteiga numa panela e pré aqueça, em seguida refogue a cebola, a cenoura e o alho poró, mexa para evitar que grude.
Quando estiver perto de dourar adicione o vinho branco, um punhado de sal a gosto e continue mexendo, quando o vinho evaporar, ponha o creme de leite fresco e vá mexendo até apurar o sabor.
Coloque um pedaço pequeno do queijo parmesão no molho pra dar mais cremosidade e liga.
Seque os camarões com papel toalha antes de cozinhá-los dentro do próprio molho provando continuamente até chegar a textura desejada (hummm!).
Pronto, daí, é só cozinhar a massa, misturar ao molho, colocar queijo ralado, manjericão e dá-lhe.
 
Qualquer dúvida, me acione.
 
Jr.
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Receitinha vegam que parece delicia, vou testar! :) Tatty

junho 7, 2011

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Viva dona Ana!

maio 19, 2011

http://www1.folha.uol.com.br/comida/917703-cozinheira-especialista-em-bolo-de-rolo-expoe-suas-memorias.shtml

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O ragu que não foi comido

maio 18, 2011

Passei o último feriado da páscoa no sul de Minas, na região da represa de Furnas, onde alugamos uma super casa na beira do lago, que, ali, é chamada de rancho. Por lá, estava Popó, apelido de uma portuguesa com um talento extraordinário nacozinha. Já na sexta-feira santa, ela preparou um delicioso bacalhau com natas e, no dia seguinte, a promessa era uma massa com ragu de carne de boi.

Saímos todos para as cachoeiras da região e Popó já deixou o ragu meio caminho andado. No passeio, ela me revelou a receita, o que só aumentou a vontade de prová-lo.

O ragu só ficou pronto à noite, pois ele leva horas no fogo e, antes do passeio, na verdade, ela só tinha deixado a carne temperando, sem começar o cozimento em si. Aí, foi ficando tarde, escuro, o povo com fome e tontinho, e, de repente, no meio a uma disputa velada pelas caçarolas, apareceram não sei mais quantos pratos de massa, preparados por um querido amigo paulista-mineiro, de forma que o ragu, que estava pronto, mas o macarrão ainda não, acabou ficando para o almoço do domingão, o que fez com que quase ninguém provasse, já que a maior parte, eu inclusa, voltou para sampa antes do almoço.

Meu deus, no longo caminho de 500km de volta, o assunto predominante no carro era o ragu, a gente só falava do bicho, lembrava do cheiro, enfim, lamentava e muito não ter comido….

Voltei pro Recife e o danado do ragu não saía da minha cabeça, ainda mais com o tempo chuvoso constante que tá nesta cidade, prestes a ser invadida por toda água da barragem de Tapacurá, como alardeiam boatos em todos os cantos… Aquela comidinha quentinha, a carne desmanchando, ai, eu só pensava no quanto tinha a ver com inverno.

Foi então que, no sábado seguinte, já neste longo período pós quaresma e pré carnaval, resolvi fazer o ragu de Popó, que é simples e delicioso, como devem mesmo ser estas comidas com jeito de aconchego.

Segundo a dona da receita, a carne deve ser uma que não seja gorda, como alcatra, patinho etc.. Eu usei patinho, que já comprei limpo e cortado em cubos (sim, pois não tenho obrigação!). Temperei com sal, pimenta do reino, alho e páprica doce. Aqui, um parêntese: usei exatamente os mesmos temperos daquele ragu não comido de Minas, mas a própria Popó me revelou que já colocou algumas outras especiarias para temperar a carne, variando conforme a oferta do momento.

A carne ficou tomando gosto por cerca de 1 hora e, na sequência, refoguei 2 cebolas grandes bem picadinhas no azeite quente com um pouco de manteiga, dei uma selada na carne e, então, já com o fogo bem baixo, coloquei 4 latas de tomate pelado.

Popó coloca tantas latas quanto sejam os comensais, e esta farta quantidade de latas de tomate pelado é essencial para o cozimento, para que a carne não seque durante o longo tempo que passa no fogo, coisa de 3 horas ou mais, indo até quando ela estiver completamente desmanchada, envolta num molho espesso.

Mais ou menos pelo meio do cozimento, coloquei 1 bom copo de vinho tinto e a panela seguiu no fogo baixo. Num momento em que percebi que a carne não estava ainda completamente desmanchada e o molho estava secando demais, acrescentei mais uma lata de tomate pelado, mexi bem, e deixei lá no fogo.

Esqueci apenas um detalhe que Popó havia dito, que era para acrescentar 1 colher de sopa de açúcar, necessário por causa da acidez do tomate, mas ainda bem que este esquecimento não comprometeu meu ragu!

No fim, comi ragu puro, ragu com pão, ragu com arroz, ragu de todo jeito, mas não comi ragu com massa, como era para ter sido lá em Minas… vou ter que repetir! Mas repetir esta receita super fácil não será difícil, pois, em resumo, tempera a carne, refoga a cebola, coloca a carne, acrescenta as latas de tomate pelado, baixa o fogo, coloca depois 1 copo de vinho e 1 colher de açúcar e deixa cozinhando até a carne desmanchar, pronto!

Abraços

Sandra

PS. Sim, preciso confessar, lá em Minas, no amanhecer do domingo de páscoa, galos ainda fazendo a barba, acrescentei, sorrateiramente, 1 colherada de ragu ao meu pãozinho (não, não era de queijo…. ainda!!), tava bom demais o ragu não que não foi comido (mas nem tanto assim!).

(Eita, não publiquei a receita e, hoje, quando li novamente para colocar aqui no blog, percebi que já repeti! Menina, estou vidrada em ragu!!

Bem, foi domingo passado, num almoço na casa de Ricardo e Daniela (esta, aliás, tava trabalhando no interior e nem comeu), quando assistimos à final do campeonato pernambucano de futebol, e o meu SPORT, maior detentor de títulos estaduais da história, ganhou de 1 a 0, mas não levou o caneco, havia perdido a primeira partida de 2 a 0, do Santa Cruz, aquele da série D do brasileirão; parabéns, tricolores! No preparo do ragu deste último domingo, que levou 2kg de carne e 8 latas de tomate, lembrei do açúcar e, no meio do cozimento, coloquei também umas 3 colheres de mostarda diluídas em 1 xícara de água. Desta vez, enfim, comi o ragu com macarrão, tava bom que só a peste!)

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Vatapá

maio 13, 2011

Vatapá é uma delicia eu adoro, não sei muito de medidas, mas vou tentar colocar aqui de maneira facil.
Eu faço sem camarão, pois sempre alguém tem alergia, mas se pode colocar camarão seco ou refogado junto com o peixe.
Já fiz com peixe em posta (desfiando depois) e com filé de peixe.




Primeiro agente faz o peixe com todas as verduras pra ficar bem delicia (azeite, depois coloca o peixe e as verduras, não pode demorar muito para o peixe não perder a firmeza)
Antes de fazer o peixe eu coloco pão de forma (1 pacote para 1,5kg de peixe) sem a casca de molho no leite de coco (1 litro)
– com as cascas eu coloco alho e azeite e faço torradas no forno-
Depois que o peixe estiver pronto, mistura-se o pão e se coloca o dendê até ficar com a cor de vatapá ( 1 xícara).
Ai é ir provando e ver se falta sál ou dendê.
arrozinho acompanhando, precisa mais de nada.
🙂 Tatty

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Sopa de cebola

maio 13, 2011


Eu não tomo sopa, mas Bernardo♥ fala que essa sopa é uma delicia, peguei umas receitas na internet e adpatei.

Igredientes:
700 gramas de cebola cortadas em rodelas ou meia rodela.
manteiga
azeite
açúcar (para caramelizar as cebolas)
3 colheres de sopa de farinha de trigo
2 litros de caldo carne
200ml de vinho branco
50 ml de conhaque ou uisque

Preparo:
coloque o azeite e a manteiga pra derreter no forno médio ou baixo e coloque as cebolas, misture um pouco pra o óleo passar por todas as cebolas, abaixe totalmente o fogo e tampe a panela por 15 minutos.
depois de 15m destampe e vá mexendo as cebolas por uns 35 minutos ou até que elas fiquem caramelizadas, meio douradas meio amarronzadas, essa parte é importante fazer garante o sabor da sopa.
Quando as cebolas estiverem caramelizadas junta a farinha, cozinha um pouquinho e coloca o vinho todo, o caldo vai colocando aos pouquinhos, mexendo sempre, corrige o sal e no final coloca o conhaque. Maridão adora!
🙂 Tatty